Tadeo recebeu o Título de Cidadão Camaçariense pelas mãos do Presidente da Câmara o Vereador Ubirajara da Silva Ramos Coroa durante sessão solene realizada na Câmara de Camaçari.
"Agradeço ao Presidente e restantes membros da Câmara Municipal e manifesto minha completa identificação com o título concedido pois aprendi a respeitar e considerar ao povo camaçariense entre o qual me sinto mais um, plenamente integrado.
Também minha satisfação pelo fato de ter feito méritos para tal título pelo intenso trabalho social desenvolvido pelo Instituto Sol na cidade e termino inspirado em outro cidadão bahiano como eu, nosso mestre Vinicius de Moraes que em uma de suas letras nos orientava e guiava: 'Pra que somar se a gente pode dividir'.
Obrigado e camaçariense hoje e sempre".
Nasceu no dia 23 de fevereiro de 1953, no distrito rural do Llano de los Olleres na cidade de Albox, província de Almeria na região de Andalucia no sul da Espanha, próxima aos países do Norte da África.
Em outubro de 1957 a família emigrou ao Brasil, o primeiro lugar de residência foi Limeira no interior de São Paulo. Dedicaram-se a industrialização da laranja e sua venda no Mercadão de São Paulo, por tal razão em 1960 se mudam para a capital paulista.
Cursou no ensino público os 4 anos do primário, na Escola Antônio Queiroz Telles no paulistano bairro da Mooca e em 1965 ingressou como interno no Seminário da Imaculada em Campinas, no ano seguinte voltou a capital estudando no Colégio Agostiniano São José e no Colégio São Judas Tadeu ambos na zona leste paulistana formando-se no então curso ginasial de 4 anos, posteriormente rompeu com o sistema convencional e fez o curso supletivo, também chamado de madureza, no Colégio Santa Inês no bairro da Liberdade e posteriormente cursinho pré-vestibular no Colégio Objetivo na Avenida Paulista preparando-se para estudar jornalismo, meta que não foi cumprida..
Em 1971 parou de estudar e caiu na estrada com o alternativo e contestatário movimento hippie, em duas ocasiões se instalou em Arembepe uma entre as dunas na Casa do Sol na época moradia da nativa Chica e sua filha Tainã e, em outra ocasião, em uma palhoça da nativa Tia Lídia junto a casa armazém do também nativo Eduardo, no pequeno povoado de Caratingui que virou a famosa Aldeia Hippie, passou por outros pontos do movimento como as dunas de Ipanema e o Festival de Inverno de Ouro Preto.
Em 1978 se casou com Halime Kifafi Orozco, chilena exiliada da ditadura de Pinochet, residiram em Barcelona, um ano depois nascia Pablo Juan. Depois de um tempo se divorciaram, e em 1989 se casou com a catalana Inma Merino González e foram pais de David, posteriormente teve um novo casamento, desta vez residindo na Bahia com Janaina de Souza, sua esposa, com a qual tem duas filhas, Maria Mariana nascida no 2008 e Ana Carolina em 2012.
1979 Halime e Pablo |
1 de maio de 1990 com Inma e David |
Aos 16 anos em 1969 obtém seu primeiro emprego e de carteira assinada, foi nos Diários Associados da Rua 7 de Abril no centro de São Paulo, trabalhou no gabinete do vice presidente Sr. Napoleão de Carvalho, eram os anos de chumbo também contra a imprensa, o jornal teve até atentado com bomba. Acabou se demitindo devido aos contínuos atrasos salariais. Em 1972 voltou às origens, embarcou para Albox sua terra natal, e lá trabalhou durante seis meses em uma granja de seu tio também chamado Tadeo.
No verão de 1973 deixou a cidade e foi para Barcelona e de lá para Andorra, pequeno país localizado nas montanhas dos Pirineus entre Espanha e França, inicialmente trabalhou de lava pratos e depois de garçom em hotéis, também se empregou na construção, porém, naqueles anos, a maior parte do tempo foi na hotelaria sempre por temporadas de verão ou inverno em vários lugares da gelada Andorra, cidades da Costa Brava e a cálida Las Palmas nas Ilhas Canárias.
E em 1979 foi aprovado em concurso público para polícia local, passando a ser servidor municipal na cidade de L'Hospitalet, situada na Grande Barcelona.
Em 1981 foi eleito delegado sindical para o Comitê dos servidores públicos da Prefeitura de L`Hospitalet e a partir de 1985 assume responsabilidades na direção da central sindical de Comisiones Obreras (CCOO), em Barcelona e Madrid, depois, em 1988 é eleito secretário geral dos servidores públicos em Catalunya, cargo para o qual foi reeleito em 1992, esse cargo corresponde ao de presidente mantendo diálogo e negociações trabalhistas com as principais prefeituras e os governos catalão e espanhol.
Em 1996 foi eleito, na mesma central sindical de CCOO, como secretário de Cooperação Internacional presidindo a Fundació Pau i Solidaritat (Paz e Solidaridade), dedicada a projetos de cooperação ao desenvolvimento, principalmente nos países do Norte da África, países da antiga Iugoslávia e da América Latina, inclusive muitos deles desenvolvidos no Brasil com a CUT, MST, Casa Renascer em Natal etc.
Em 1999 no Centro Cívico Stradivarius no bairro de Gràcia em Barcelona, se realizou um emotivo evento de despedida de sua longa etapa catalana e espanhola, com a presença de mais de 200 amigas e amigos em clima festivo, como consta na coluna "Lá Crônica" do jornalista Joaquín Roglan com o título "Cuando un lider se va" publicada no "La Vanguardia", um dos principais jornais de Catalunya.
Saiba um pouco mais | Noite de despedida |
Sendo muito jovem teve sua primeira experiência como dirigente empresarial em 1970. Aos 17 anos interrompeu seus estudos e trabalhou durante quase um ano com seu avô Tadeo em Taquaritinga, interior de SP, dirigindo a nova filial da empresa familiar de industrialização de laranjas denominada Ibéria e que contava com mais de 200 funcionários.
Em 1999, depois de passar 27 anos na Espanha, volta ao Brasil, convidado pelo irmão José e o primo Andrés assumindo a direção de uma fábrica de sacolas plásticas da empresa familiar Sol Embalagens que estava sendo construída em Camaçari e cujo quadro de funcionários chegou a ser de 300 pessoas. Ao terminar a obra desenvolveu mais um projeto social ao dar oportunidade a que a maior parte do pessoal da construção da fábrica se integrasse como funcionários. Na função de diretor geral da mesma permaneceu durante nove anos até março de 2008.
Nesse período a fábrica destacou pela liderança no setor, fornecendo sacolas a todos os grandes supermercados do país e também por seu nível de exportação aos Estados Unidos e países da Europa.
Em sua etapa como presidente da AEPC se estabeleceram vários mecanismos de cooperação entre as empresas situadas no Poloplast, como campeonatos de futebol, e também na área de emprego e responsabilidade social empresarial. Em 2006 assinou com a Prefeitura o “Pacto pelo desenvolvimento econômico e social de Camaçari” com uma série de compromissos por parte municipal e pelas empresas do Poloplast. Em 2008 ao deixar a Sol demitiu-se da presidência da entidade afastando-se do setor do plástico.
Saiba um pouco maisEm 2009 criou o bar Boteco de Vilas situado em Vilas do Atlântico na cidade de Lauro de Freitas com apresentações musicais diárias algumas delas com artistas de Camaçari. A toda essa experiência empresarial se há de somar a colaboração e assessoria comercial, para com sua companheira Janaina, proprietária de três lojas no Aeroporto e Shoppings Salvador e Iguatemi.
Há muitos anos mantém vínculos com movimentos e Organizações Não Governamentais (ONGs) de cooperação e solidariedade internacional, em 1993 foi um dos fundadores da ONG catalã Infância Viva que obteve importantes apoios para projetos de cooperação com o Movimento República de Emaús em Belém e o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua em Brasília, entidade brasileira que em 1994 obteve o Prêmio Príncipe de Astúrias na Espanha recebendo o mesmo em cerimônia onde também foram premiados o líder palestino Yasser Arafat e o líder judeu Isaac Rabin.
Com sua volta ao Brasil, entre os anos 2001 a 2008 continuou vinculado ao setor de programas sociais, foi fundador e presidiu a ONG Instituto Sol, vinculada á empresa Sol Embalagens e cujos fundos econômicos provieram exclusivamente da empresa e das mensalidades voluntárias de seus diretores e colaboradores em geral, e foram muitos os projetos, entre quais destacamos na cidade de Camaçari:
Em Arembepe: Casa do Sol, Abolição Capoeira, Barraca Solidária, Escola de Fábrica, CRECHE Comunitária, CRECHE Menino Luz da Aldeia Hippie, Chegança, Senhoras do Samba de Roda, FuteSol etc
Em Camaçari:Centro Cultural, Cursos profissionalizantes, Convênios com as Creches Comunitárias, Projeto Boa Visão, Escola de Fábrica, Vestibular Solidário, Padaria Solidária, Bolsas de estudo EducaSol, Projeto Artes Plásticos etc
É destaque a construção e doação de 244 cisternas de captação de água de chuva em parceria com a Cáritas em cidades do sertão baiano.
A fabricação e doação, a pedido da saudosa Dona Zilda Arns, de cinco milhões de colherzinhas de soro caseiro em parceria com a Pastoral da Criança.
Participação no Projeto Família Fortalecida em convênio com a UNICEF.
O Instituto Sol durante seus oito anos de funcionamento foi amplamente reconhecido, esteve integrado em todas as entidades representativas da responsabilidade social empresarial sendo filiado ao Instituto Ethos, GIFE, Akatu e empresa amiga da criança da Fundação Abrinq, participou do encontro pacto "Todos pela Educação" e seus projetos receberam diversos prêmios no âmbito federal, estadual e municipal. No ano de 2005, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido, Tadeo recebeu o titulo de cidadão de Camaçari e no ano seguinte o mesmo titulo da cidade de Antônio Cardoso ambos mediante menções especiais aprovadas nas respectivas Câmaras Municipais.
Durante o ano de 2007 colaborou voluntariamente com o início da gestão de seu primo Andrés Sanchez que assumiu a presidência do Corinthians, participando da elaboração do “Programa de Responsabilidade Social do Corinthians”, apoiando eventos com os jogadores veteranos da Cooperativa Craques de Sempre. Nessa breve passagem colaborou com sua amiga Marlene Matheus, ex-presidente do clube e na época exercendo de diretora social. Depois, tempo e distância, impediu manter uma dedicação mais próxima.
1994 em Barcelona com o saudoso educador Paulo Freire |
1993 com Mário Volpi hoje coordenador de programa da UNICEF e Dolors Malet apresentando a entidade Infància Viva em Barcelona |
Em 2012 se retirou do Boteco de Vilas e se dedicou a escrever, o que sempre foi uma de suas dedicações prediletas, e foi co-autor do livro "O mais louco do bando", biografia com a trajetória de vida do primo Andrés Sanchez, obra editada por Gustavo Ioschpe.
O Mais Louco do Bando |
E no ano de 2014 uma nova experiência literária ao escrever o livro "Arena Corinthians, a nossa casa" com relatos das histórias das pessoas que participaram da construção do estádio do clube no bairro de Itaquera em São Paulo que foi cenário da abertura da Copa do Mundo. Esse mesmo ano de agosto a outubro permaneceu na cidade integrando a equipe da campanha eleitoral que levou á eleição de Andrés Sanchez como deputado federal pelo PT.
E com essas obras literárias fortalece sua identidade com o clube ao qual se associou em 1967, participando ativamente como usuário de suas atividades recreativas e esportivas.
Nos finais das temporadas turísticas, entre um emprego e outro, permanecia alguns dias em Barcelona na casa de seus tios Cipriano e Isabel e ali outro primo, coincidentemente também chamado Tadeo, o introduziu na luta da resistência clandestina contra a ditadura franquista que há quase 40 anos dominava o país, e se vinculou ao então ilegal Partit Socialista Unificat de Catalunya (PSUC) o partido dos comunistas catalães e ao movimento sindical clandestino de Comisiones Obreras, com esse vínculo como militante, tentava conscientizar os colegas de trabalho.
No ano de 1974, antes de finalizar a temporada de verão na Costa Brava, teve de se apresentar ao exército havendo sido destinado a um quartel na ilha de Palma de Mallorca, dois meses depois deu sorte e por excesso de soldados foi liberado.
No ano de 1975 viajou pela França e depois percorreu Portugal em pleno primeiro ano da "Revolução dos cravos". Em setembro voltou de navio ao Brasil, e na parada em Lisboa, comprou vários livros e revistas, relacionadas com os processos de independência das colônias portuguesas da África e outros sobre figuras políticas da esquerda. Esse material de leitura causou sérios problemas, ao desembarcar em Santos teve o passaporte retido e a obrigação de se apresentar alguns dias depois na delegacia do Porto ou seja foi novamente fichado.
Permaneceu seis meses em São Paulo trabalhando no armazém do pai na área do Mercadão, porém, a morte do ditador Franco na Espanha e o temor a repressão no Brasil, motivaram sua volta a Barcelona e antes de partir participou em SP do emocionante evento ecumênico na Praça da Sé denunciando o assassinato do jornalista Vladimir Herzog.
A partir daí se integrou definitivamente no intenso processo da transição democrática espanhola, comprometido no trabalho político, sindical e também apoiando as organizações representativas do exílio latino americano principalmente argentinos, uruguaios e chilenos. Os anos 80 foram de intensa militância permanecendo por 8 anos sem voltar ao Brasil.
Em 1980 foram convocadas as primeiras eleições para a Comunidade Autônoma de Catalunya e foi candidato a deputado por Barcelona pelo PSUC que obteve quase 19% dos votos e 25 deputados sendo que lá se vota ao partido e por lista previamente estabelecida, ele estava no posto 62 de um total de 89 candidatos encabeçados pelo mítico historiador Josep Benet.
Em 1983 também foi candidato a Vereador pelo PSUC, na cidade de L`Hospitalet, ocupava o número 11 em uma lista de 27 encabeçada por Joan Saura que posteriormente foi vice presidente de Catalunya e senador espanhol, porém nessa ocasião foram eleitos somente três vereadores.
Em todo esse período teve como companheiro de militância política e sindical, o já mencionado primo Tadeo Sánchez Martinez, sendo ele mais novo e vindo do Brasil, para evitar confusões, passou a ser conhecido com o nome de Teo Sánchez, nome que, por muitos anos, acabou assumindo como próprio.
Em 1987, sendo ele membro de seu Comitê Central, o PSUC se fusionou com outras organizações de esquerda criando o partido Iniciativa per Catalunya Verds do qual igualmente fez parte de seu Conselho Político desde sua fundação até 1999 em que mudou seu pais de residência.
Em 1993 participou da fundação do Núcleo do PT de Barcelona, inclusive acompanhou Lula em suas visitas como dirigente do PT em Barcelona e Madrid, e também a outros dirigentes do partido, da CUT e dos movimentos sociais porém nunca foi formalmente filiado ao PT já que só recentemente pode naturalizar-se brasileiro. A leitura da matéria anexa publicada em 2004 por "La Vanguardia" jornal editado em Barcelona, já mostram um certo distanciamento crítico.
E em 1995 voltou a ser candidato, desta vez por Iniciativa per Catalunya Verds, ocupando o número 47 de um total de 88 encabeçados pelo líder Rafael Ribó atual Sindic de Greuges (Ombudsman do povo catalão), obtiveram quase 10% dos votos e 11 deputados
Desde sua volta ao Brasil em 1999 manteve permanente apoio e colaboração com movimentos da esquerda em Camaçari, apoiando as sucessivas candidaturas de Luiz Caetano e Ademar Delgado pelo PT porém jamais participou de suas administrações.
Em 2012 obteve de direito o que sempre teve de fato, o reconhecimento como cidadão brasileiro, sem com isso perder sua cidadania espanhola. Participou de reuniões e do evento de apresentação do partido Rede Sustentabilidade em Camaçari optando por não formalizar sua filiação. E, em data recente, se filiou ao PCdoB, atualizando suas raízes de militante comunista e atualmente é membro de sua direção municipal contribuindo na elaboração do programa eleitoral e de governo e pré candidato a Vereador por Camaçari.
Com Lula e Júlio Anguita ex secretario geral do PCE e acompanhado da esposa Janaina com Olivia Santana, secretária de mulheres no Governo do Estado e presidente do PCdoB de Salvador |
Com os dirigentes do PCdoB Vital Vasconcelos presidente local e Aladilce Souza Vereadora por Salvador |
Nos últimos meses reuniu um amplo grupo de suas companheiras e companheiros da fábrica Sol Embalagens e dos diversos projetos sociais desenvolvidos naqueles anos pelo Instituto Sol, grupo denominado "Galera da Sol" e "Amigas e amigos de Tadeo da Sol", nome pelo qual é conhecido na cidade e atualmente defendem transformar em políticas públicas os diversos projetos de inclusão social desenvolvidos em seu dia pelo Instituto Sol.
Quando lhe perguntam sobre suas experiências em diferentes países e em funções tão dispares, sempre responde que o segredo é ser coerente e lá onde for manter sempre a defesa dos mesmos valores e se guiar pelo mesmo padrão ético, assim procedeu seja no mundo da contracultura, do sindicato e da empresa nos diferentes países e nos diversos idiomas que lhe acompanham em sua vida trilíngue com o catalão, castelhano e português.
E quando mais poder acumulou, no mundo sindical e no empresarial, mais ajudou na redistribuição de renda entre as classes sociais menos favorecidas e mais vulneráveis, mediante os diversos projetos sociais que dirigiu tanto na Espanha como no Brasil e que continuam orientando sua vida pública.
Escritórios de Tadeo na central sindical CCOO e na fábrica Sol Embalagens. |
Posteriormente foi criada a Barraca Arembepe Solidária restaurante de praia com show de artistas locais, ponto de encontro e também lugar de cursos profissionalizantes no setor de turismo feitos em parceria com o SENAC.
Destacando como momentos memoráveis os shows das Senhoras do Samba de Roda, Show folclórico do Abolição Capoeira e as apresentações de Nosso Dom, prestigiosa banda de partido alto.
Todos os cursos foram gratuitos e sempre em parceria com entidades locais, apoiando a organização comunitária.
Ainda hoje permanecem na lembrança, iniciativas como o Verão e o Inverno Cultural, as memoráveis feijoadas solidárias dos sábados com as Associações de Moradores, os animados domingos beneficentes com o show do Cantosamba, além de momentos marcantes com outros artistas locais e o encontro dos grupos de samba de roda de Arembepe com Dona Bete, Parafuso com Cosminha e Santo Amaro com Nicinha.
Além desses projetos na fábrica, os funcionários ainda criaram a Escola, o Coral Sol Maior, Teatro da Sol, Pagode Sol Pra Ficar, área verde, espaço de artes, campo próprio e times de futebol etc
O Projeto, desenvolvido em parceria com o grupo ABOLIÇÃO CAPOEIRA, atendeu mais de 200 crianças nas quadra esportiva de Arembepe e nas quadras da Superintendência Regional da Policia Federal em Água de Meninos em Salvador.
Até hoje se mantém funcionando a do bairro Novo Horizonte em Camaçari , parceria com a Associação de Moradores do Novo Horizonte.
Além do apoio material, o programa ofereceu oportunidades de atividades interdisciplinares as crianças das Creches resultando na participação de mais de 2.000 crianças em visitas as praias de Arembepe, ao projeto Tamar de Proteção as Tartarugas Marinhas, a um dia de teatro no Centro Cultural de Camaçari e outras atividades artísticas e educativas que contribuem para inserção cidadã das crianças. Foram editadas duas edições de um caderno com dados e fotos de todas as Creches comunitárias sendo amplamente distribuído para conhecimento e incentivo a doações e parcerias por parte de empresas da cidade. Todas as Creches participaram do projeto Boa Visão com exames oftalmológicos com o Instituto Sol doando mais de 300 óculos para as crianças e pessoal das Creches.
Atualmente as Creches dispõem de algumas melhorias mediante contrato anual com a Prefeitura para acesso a verbas federais procedentes do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação), mesmo assim para conquistar uma situação melhor ainda há um longo caminho a percorrer e citamos a continuação de algumas ideias que poderiam melhorar o atendimento por parte da Prefeitura:
• Reativar um programa de atividades extra escolares permitindo que as crianças conheçam outros espaços e a ser possível recuperar alguns dias de atividades lúdicas como a visita a praia e também para algum espaço cultural na cidade.
• Criação de um serviço de atendimento e orientação as Creches por parte da Prefeitura facilitando os tramites burocráticos e uma adequação das Creches para conseguir o mencionado contrato.
• A direção desse serviço deveria ser ocupada por uma pessoa consensuada entre a Prefeitura e as Creches.
• Dotação pela Prefeitura de um fundo complementário tanto para ampliar a 14 meses as prestações previstas na atual contratação com período anual como para novas melhorias na manutenção e facilitando a inclusão de novos serviços pelas Creches.
• Atenção especial por parte da Prefeitura com o intuito de facilitar os meios e apoio as Creches que ainda não conseguiram ter seu cadastro homologado para aceder as verbas do FNDE;• Viabilizar que os contratos da Prefeitura com as Creches seja modificada em sua duração anual para o tempo de legislatura ou seja de quatro anos.
O projeto EducaSOL doou 23 bolsas de R$ 200,00 mensais a estudantes universitários para pagamento de transporte, refeição, aquisição de material didático ou pagamento da mensalidade para faculdades particulares.
O Instituto Sol convocou ou contribuiu, para que diversas entidades participassem de todo tipo de cursos profissionalizantes e de cidadania, beneficiando a mais de 500 jovens inclusive com a doação de óculos mediante o projeto Boa Visão.
Com participação da população local e de outros pontos salientando que em lugares com dificuldades de tranposte como Arembepe, Cordoaria e Água de Meninos em Salvador, o Instituto contratou os serviços de transporte para os jovens interessados.
Estamos em período de elaboração de programas e propostas dos que serão candidatos a futuros governantes, e no caso da Câmara Municipal, candidatos a legisladores e fiscalizadores da ação governamental, para contribuir a esse importante debate prévio lançamos algumas sugestões aos futuros governantes e legisladores de Camaçari
Agora que já conhecemos a força da Camaçari industrial chegou à vez da Camaçari das pessoas
Por uma Camaçari mais humana e uma gestão de participação popular
A prioridade na Área da Saúde estará dirigida a pressionar pelo bom funcionamento das instalações e equipamentos já existentes antes de iniciar novas reivindicações.
Em construção!
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Artes Plásticos
Menção especial a exposição feita sobre a cultura Pataxó até hoje instalada no Museu Pataxó de Coroa Vermelha fruto da parceria do Instituto com a Aldeia que além da exposição recebeu equipamentos para o trabalho das mulheres indígenas costureiras.